Duas mãos nascidas para dar o outro lado
Do poema e ainda outro sem que a palavra
Se parta contra o vinho, a sua flor, o seu
Aroma, quando em pó nos desfizerem
Nos cestos das lembranças. Talvez.
A voz passe por uma vinha, erguida na
Madrugada da Humanidade onde me esperas
Tens ainda coração para me perdoar
Antes da saideira.
José Gil
Do poema e ainda outro sem que a palavra
Se parta contra o vinho, a sua flor, o seu
Aroma, quando em pó nos desfizerem
Nos cestos das lembranças. Talvez.
A voz passe por uma vinha, erguida na
Madrugada da Humanidade onde me esperas
Tens ainda coração para me perdoar
Antes da saideira.
José Gil
3 comentários:
Caro José Gil,
não foi fácil encontrar uma imagem que ilustrasse plenamente o seu poema, aqui fica esta de duas mãos, que não agarram nem oferecem palavras, mas sim trigo, que é pão... que começa com a letra P de poema.
Filipa Rodrigues
São duas as mãos que se dão, e duas as mãos que se fecham e se esmagam em dor contra o peito....
Que uma erga a taça enquanto a outra fique aberta sobre o coração enquanto se perdoa.
São duas as mãos que se dão, e duas as mãos que se fecham e se esmagam em dor contra o peito....
Que uma erga a taça enquanto a outra fique aberta sobre o coração enquanto se perdoa.
Carlos Luanda
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