(Foto: Zélia Paulo Silva)
Na semântica escravizada de emoções partem-se galhos brancos sem flor
Caem folhas vermelhas de rubores escondidos em tocas arcaicas e
Deslizam no vento as memórias amarelas dos corpos sem som.
Sento-me no chão estalado com tinta dos teus olhos nas minhas mãos
E pinto o chão da cor da tua pele e retrato a nudez da minha vida.
Caem folhas vermelhas de rubores escondidos em tocas arcaicas e
Deslizam no vento as memórias amarelas dos corpos sem som.
Sento-me no chão estalado com tinta dos teus olhos nas minhas mãos
E pinto o chão da cor da tua pele e retrato a nudez da minha vida.
Mónica Correia
Um comentário:
Sinto de repente o fresco da brisa a passar entre os dedos suados à beira do escuro do rio que não vejo mas que sei algures onde ele me diz de si.
Lindo poema... :)
Carlos Luanda
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