segunda-feira, 28 de maio de 2007
Acto Sublime
( Foto: Jorge Palha)
Todo o acto de escrever
É uma experimentação.
À luz de uma ideia, fósforo de
sumida
chama periclitante,
no vendaval do pensamento.
De um sopro nasce,
num gesto se fina,
ou define.
O que sobra é sempre o desgosto
- da solidão que se aproxima,
mergulhada na escuridão
e indefinição.
Terá sido a iluminação suficiente?
Para que se faça luz,
cá em cima
e o coito de escrever seja na razão
o prazer sublime.
Luís Monteiro da Cunha
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Um comentário:
O prazer sublime e supremo é a leitura destes nacos de prazer.
Magnifico...
Carlos Luanda
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