É olhando a linha que nos separa
que a vontade sedenta morde o teu vulto
sou víbora airada, alucinada pelo teu odor
trespasso, invado e domino-te os contornos
do teu colo avançam os dedos fingindo delicadeza
lentos e atilados acautelam-me os sentidos
serás presa dócil, submissa desfrutando da iguaria
acorrentado o teu corpo oscila
em júbilo do ardor da mordida acérrima
Num sopro gemido contestas a tua oportunidade
Falhada, proibida.
Sou víbora airada, sem vénia, sem permissão, sem restrição.
Vera Carvalho
que a vontade sedenta morde o teu vulto
sou víbora airada, alucinada pelo teu odor
trespasso, invado e domino-te os contornos
do teu colo avançam os dedos fingindo delicadeza
lentos e atilados acautelam-me os sentidos
serás presa dócil, submissa desfrutando da iguaria
acorrentado o teu corpo oscila
em júbilo do ardor da mordida acérrima
Num sopro gemido contestas a tua oportunidade
Falhada, proibida.
Sou víbora airada, sem vénia, sem permissão, sem restrição.
Vera Carvalho
4 comentários:
lindo!
Parabéns minhas queridas à filipa pela bonita imagem lida na força do poema da Vera.
logo vou ver-vos, yess
jinhos
De facto é muito bonito este poema da Vera, lido então...
Beijinhos à Vera pelas palavras,
Beijinhos à Ana pelas acções.
Filipa e Ana vós sois umas lindas flores!
Obrigada!
Gostei, gostei de vos conhecer!
Amanhã lá estaremos em força.
Um abraço apertado às duas.
E tive o enoooooooorme prazer de conhecer toda a gente, com destaque para a Vera, uma mulher de brilho invulgar. Jovem e inteligente, um must com quem partilho o projecto das entrevistas na lista dos Amantesdasleituras.
Parabéns Vera. Ler-te e depois ouvir pela voz de quem sabe dizer foi um momento alto do encontro.
Carlos Luanda
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