Lançamento da Antologia Poética "Amante das Leituras"

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quinta-feira, 24 de maio de 2007


(Foto: Autor desconhecido)


dobra o pecíolo na ventania
e a folha
na nervura do tempo cai no fio de água
deixando esporos na margem da sede
na penumbra.

José Félix

4 comentários:

Charlie disse...

Como tudo pode caber num sussurro do vento. O mundo é do tamanho dos nossos sentidos. E sentimos tanto para lá do sentir...

Charlie disse...

Charlie= Carlos Luanda

José Félix disse...

este poema faz parte de uma série e convém depois lê-la para lhe retirar o sentido completo. é sobre a morte, uma de duas coisas de que vale a pena escrever; a outra é «amar». digo «amar» e não «amor». «amar» ó objecto e sujeito. é polissemia e semiologia. «amar» requer uma política de gestos. «amor» não seio o que é. e a morte? a morte é tudo e nada!

Anônimo disse...

Esporos, da reprodução duma planta sem flor, «na margem da sede» desta poesia em flor!